No Rio de Janeiro, um policial militar atirou e matou um manifestante na Avenida Brasil. O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Após o incidente, o policial foi detido e encaminhado à delegacia, onde prestou depoimento e permanecerá preso. A investigação ficará a cargo da Justiça Militar.
O policial disparou acidentalmente seu fuzil, atingindo o manifestante. A polícia recolheu a arma e a câmera operacional do policial para as investigações. A Corregedoria-Geral da polícia abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte.
O incidente ocorreu na Avenida Brasil, próximo ao Complexo da Maré, e foi registrado em vídeos por testemunhas. Nas imagens, é possível ver o policial se aproximando do manifestante com o fuzil e atirando à queima-roupa.
A vítima foi identificada como Jefferson de Araújo Costa, de 22 anos. A Delegacia de Homicídios da Capital realizou a perícia no local e o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal. O policial militar foi ouvido e preso em flagrante por homicídio culposo.
A Anistia Internacional classificou as cenas como inadmissíveis e exigiu investigações imparciais e responsabilização dos envolvidos. O deputado Glauber Braga destacou que a morte representa mais uma família destroçada e ressaltou que o tiro de fuzil foi disparado pela polícia comandada por Cláudio Castro. A deputada federal Jandira Feghali lamentou a violência policial no Rio de Janeiro e pediu que o crime seja investigado e punido de acordo com a Justiça.