O Palácio do Planalto decidiu recuar em seu embate contra uma famosa emissora de televisão, contrariando o Ministério Público Federal. A Secretaria de Comunicação afirmou que a concessão da emissora não poderia ser cassada, provavelmente motivada pelo receio de uma possível retaliação midiática durante a campanha eleitoral, especialmente em relação ao candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo.
Ao perceber a importância da emissora na capital paulista e o potencial impacto negativo gerado por qualquer ação contra ela, o Palácio do Planalto decidiu seguir a linha da Secom e do Ministério das Comunicações, impedindo que a Advocacia-Geral da União intensificasse as medidas punitivas. Após receber críticas nas redes sociais, o ministro responsável solicitou revisão da manifestação da AGU no processo, solicitando inclusão como parte ativa ao lado do MPF e requisitando o bloqueio de bens da emissora como garantia de pagamento de eventuais multas.