Postulante à posição de sucessor de Lira busca promover-se como proteção contra processo de impeachment.

O líder do PSD na Câmara dos Deputados, Antonio Brito, está se colocando como pré-candidato à presidência da Casa em 2025. Ele tem argumentos sólidos para conquistar o apoio dos governistas. Brito destaca que, ao contrário de outros pré-candidatos, ele votou contra o impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Ele menciona que Elmar Nascimento votou favoravelmente ao impeachment, enquanto Marcos Pereira e Isnaldo Bulhões, embora não fossem deputados na época, suas siglas apoiaram majoritariamente a destituição da então presidente.

Brito usa esse argumento para se apresentar como uma espécie de “escudo” contra o impeachment de Lula, caso lideranças do “Centrão” tentem remover o petista do cargo. Nas conversas com os governistas, ele destaca que o apoio do governo à sua eleição pode ser um indício para a militância ligada às pautas identitárias, que está descontente com Lula devido às recentes escolhas do presidente para o Supremo Tribunal Federal.

O líder do PSD ressalta também que, se eleito em 2025, ele se tornaria o primeiro presidente negro da Câmara dos Deputados. Arthur Lira, atual presidente, se declara como pardo, mas já se autodeclarou branco em 2014.

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