O presidente da Câmara de Vereadores de Mauá, na região metropolitana de São Paulo, do Partido dos Trabalhadores, renunciou ao cargo e anunciou sua saída definitiva do Legislativo nesta terça-feira. Alegando problemas psicológicos decorrentes de uma denúncia de crime sexual, o vereador já estava afastado desde março. Em seu lugar, assumiu a presidência da Câmara outro representante do PT, enquanto a cadeira de vereador ficou com Cida Maia.
A decisão de renunciar foi tomada pelo vereador por questões pessoais e visando seu equilíbrio emocional, preocupado com sua saúde e família. Geovane afirmou que sua inocência foi comprovada com o arquivamento da denúncia que descreveu como oportunista e infundada, com cunho eleitoral. Agradecendo o apoio recebido ao longo de sua jornada na Câmara, o político se orgulha de ter contribuído para restabelecer a confiança da população e direcionar a cidade para o desenvolvimento.
As acusações de envio de fotos íntimas a uma menor de idade durante uma sessão da Câmara, ocorridas em 2021, foram feitas por outro vereador, levando Geovane a se afastar do cargo e solicitar investigação. Após o arquivamento do caso pelo Ministério Público de São Paulo em abril, que não encontrou evidências que comprovassem a denúncia, a acusação foi considerada infundada. O MPSP não identificou a suposta vítima nem vinculou as imagens íntimas envolvidas ao acusado.
