O presidente do Banco Central comentou sobre as inundações no Rio Grande do Sul durante a II Conferência Anual da instituição, enfatizando que além dos impactos humanitários, esses eventos terão consequências econômicas que precisam ser acompanhadas de perto.
Ele demonstrou preocupação com a inflação em alimentos a curto prazo e com a influência da inflação nos serviços. O aumento da frequência de eventos climáticos extremos também foi mencionado, citando os grandes impactos humanitários e os efeitos em toda a cadeia produtiva das inundações observadas no estado.
O presidente expressou solidariedade ao povo gaúcho, aos servidores afetados e a todas as pessoas impactadas por essa situação. Segundo dados da Confederação Nacional de Municípios, os prejuízos financeiros das cidades atingidas pelos temporais ultrapassam os R$ 8,9 bilhões, afetando setores público, privado e habitacional.
Até o momento, mais de 105 mil habitações foram impactadas, com 149 mortes confirmadas e 108 pessoas desaparecidas, de acordo com informações da Defesa Civil divulgadas recentemente.