A Controladoria-Geral da União (CGU) abriu um processo disciplinar contra o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ele é acusado de abandonar o cargo e teve seu salário suspenso pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A CGU assumiu dois processos disciplinares da Unifesp relacionados a Weintraub em agosto deste ano.
Em abril, Weintraub foi denunciado à Ouvidoria da universidade por supostas irregularidades de abandono do cargo e faltas injustificadas. Como resultado, ele e sua esposa, a professora Daniela Weintraub, tiveram suas remunerações cortadas preventivamente. Após ser demitido do Ministério da Educação em 2020, ele foi indicado por Bolsonaro para uma diretoria no Banco Mundial, recebendo um salário de R$ 116 mil. No entanto, rompeu com o presidente e declarou que votaria nulo no segundo turno das eleições, chamando o bolsonarismo de “corrupto e totalitário”. Ele não conseguiu se eleger deputado federal.