No Brasil, servidores da educação de universidades e institutos federais estão em greve em busca de reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho. A mobilização visa pressionar o governo federal a atender suas demandas, que incluem reestruturação de carreira e repúdio a medidas consideradas prejudiciais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se elegeu com a promessa de valorização da educação e dos professores, o que aumenta a pressão sobre o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos para aprovar as reivindicações dos profissionais da educação.
Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), 470 unidades de ensino, entre institutos e colégios, estão em greve em 24 estados. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) lidera o número de unidades afetadas, seguido pelo Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
O coordenador do Sinasefe alerta que sem mudanças na carreira dos servidores da educação, poderá haver um colapso na área. O pedido de reajuste para os servidores públicos, de acordo com o ANDES-SN, é de 7,06% anual nos próximos três anos, gerando insatisfação e adesão à greve em várias universidades federais.
A ministra da Gestão aponta que o governo pode conceder até 19% de reajuste aos servidores do Executivo Federal ao longo do mandato do presidente Lula, visando garantir que não haja perdas em relação à inflação. Já o ministro da Fazenda, menciona que o aumento ainda está em discussão.
O ano já foi descartado e um político do partido teve uma reunião com ministros para discutir questões orçamentárias. O Ministério da Gestão propôs aumentar o auxílio-alimentação, recursos para assistência à saúde e para assistência pré-escolar. A pasta também está em negociação com os servidores para reestruturar carreiras. O Ministério da Educação está empenhado em valorizar os servidores do setor e em diálogo com representantes.
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