Servidores do Banco Central (BC) decidiram fazer uma greve de 24 horas na quinta-feira (11/1), o que resultará em uma interrupção dos serviços oferecidos pela instituição. Aproximadamente 70% dos servidores devem aderir à paralisação, impactando áreas como divulgação de informações, manutenção do sistema Pix e projetos em andamento, incluindo o desenvolvimento da futura moeda digital brasileira.
O sindicato que representa os funcionários do BC informou que as demandas dos servidores incluem bônus por produtividade, aumento salarial, exigência de nível superior para cargos técnicos e uma mudança na nomenclatura do cargo de analista para auditor. O sindicato também mencionou a falta de diálogo e uma abordagem autoritária por parte do presidente do BC em relação a questões importantes, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da independência do Banco Central.
Segundo o sindicato, o orçamento aprovado para este ano favorece os auditores fiscais da Receita Federal e a Polícia Federal, deixando de lado os servidores do Banco Central. Nas últimas semanas, os servidores têm realizado uma “operação-padrão”, o que tem causado atrasos na divulgação de alguns indicadores.
Com essa greve, espera-se que haja um impacto significativo nos serviços prestados pelo Banco Central, afetando tanto o funcionamento interno quanto a disponibilização de informações e projetos em andamento.