Nesta terça-feira (9/4), o proprietário da Transwolff, uma empresa de ônibus de São Paulo, foi preso por suspeita de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Já havia sido detido em 2006 por acusações semelhantes, quando era presidente de uma cooperativa de transportes.
O acusado foi preso em 2006 por supostamente financiar uma tentativa de fuga de membros do PCC de uma prisão no ABC paulista. Ele negou ligações com a facção, mas admitiu que o PCC tinha influência dentro da cooperativa que presidia na época.
Segundo o depoimento do acusado, membros ligados ao PCC haviam ingressado na cooperativa por indicação do então secretário de Transportes durante o mandato da ex-prefeita Marta Suplicy. O acusado tem laços com o presidente da Câmara Municipal de São Paulo e com a família Tatto.
A gestão de Marta Suplicy regularizou a atuação de perueiros por meio de cooperativas em 2001, dividindo as regiões da cidade entre elas. Sob a gestão do ex-prefeito Fernando Haddad, as cooperativas foram transformadas em empresas. Durante esse processo, o presidente de uma das empresas foi assassinado.