O ex-presidente Lula fez comentários sobre a generosidade do povo brasileiro, sugerindo que mereceria até um Prêmio Nobel, mas ressaltando também a existência de uma “minoria perversa” no país. Ele não especificou quem seria parte dessa minoria, deixando implícito que é algo evidente para quem observa. Essa minoria inclui os responsáveis por propagar notícias falsas, especialmente em momentos de tragédias como a do Rio Grande do Sul, onde as consequências podem ser desastrosas para as vítimas.
A disseminação de fake news pode causar danos irreparáveis, principalmente em situações de crise, como a enfrentada por pessoas ilhadas durante enchentes. Mensagens falsas podem minar a esperança de resgate e agravar o desespero daqueles em perigo. Outros exemplos de atos perversos incluem saques em comércios, estupros em abrigos e a tentativa de se beneficiar politicamente de calamidades, como observado no Congresso.
Diante da tragédia no Sul, o Congresso aprovou medidas para reconhecer o estado de calamidade, liberando recursos para enfrentar a emergência. No entanto, também foi observado o oportunismo de alguns políticos, que tentam obter vantagens em meio à crise. Propostas como a reedição de um auxílio emergencial e a extensão de benefícios podem ser benéficas, desde que não sejam exploradas indevidamente.
A solidariedade com os agricultores que perderam suas plantações não deve se limitar apenas ao Rio Grande do Sul, mas sim se estender por todo o país. Esta atitude vai além de um simples gesto magnânimo. Com as eleições municipais se aproximando em outubro, a colaboração dos agricultores é crucial. Os candidatos visam contar com o apoio desses profissionais para suas campanhas, seja na busca pela reeleição ou para conquistar novos cargos políticos em dois anos.