O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, poderia intervir para acabar com o genocídio dos palestinos em Gaza. Suspender a venda de armas a Israel e apoiar a admissão da Palestina como membro efetivo da ONU seriam gestos eficazes. No entanto, especula-se que Biden não age com firmeza devido a pressões políticas e a sua própria fragilidade diante de desafios internos e externos.
O governo americano, sob a administração de Biden, não suspendeu a venda de armas a Israel, apesar das preocupações sobre possíveis violações do Direito Internacional. Recentemente, um relatório do Departamento de Estado sugeriu que não há evidências concretas de que as armas fornecidas pelos EUA foram utilizadas de maneira inadequada por Israel.
Apesar de algumas críticas à conduta de Israel no conflito com os palestinos, Biden parece relutante em agir de forma contundente, temendo perdas políticas. A situação se agrava com desafios em outras frentes, como a tensão na Ucrânia e a pressão contínua em Gaza, onde Israel continua sua ofensiva.
A Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução pela admissão plena do Estado da Palestina, contudo, os Estados Unidos, juntamente com outras nações, votaram contra. E apesar da possibilidade de a resolução chegar ao Conselho de Segurança, os EUA já afirmaram que, caso o pedido seja votado lá, será vetado.
Enquanto Netanyahu busca estender o conflito até eventuais cenários políticos mais favoráveis, Biden parece manter uma postura mais cautelosa, tentando equilibrar interesses divergentes. A situação delicada coloca em xeque as ações de Biden e sua capacidade de lidar efetivamente com esse complexo cenário geopolítico.