A rainha de bateria da Acadêmicos de Realengo, Cíntia Barboza, denunciou em suas redes sociais uma abordagem abusiva da Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, durante sua viagem para Benin, na África, para uma apresentação artística.
Cíntia foi impedida de embarcar por suspeita de transportar drogas, junto com outras cinco pessoas negras. Ela foi levada a um hospital para exames, mas nenhuma substância ilegal foi encontrada com ela. A passista afirmou que passou 24 horas no aeroporto, sem assistência alimentar e de hospedagem.
A Acadêmicos de Realengo divulgou uma nota apoiando Cíntia e repudiando o racismo e preconceito sofridos pela rainha de bateria.
A Polícia Federal foi procurada para esclarecimentos, mas não respondeu até o momento.