Um recente relatório do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) chamou a atenção para a necessidade urgente de reforma na Praça dos Três Poderes. O documento indicou problemas como infiltrações, mofo e até a presença de escorpiões no local. O governo Lula anunciou que serão investidos R$ 993 mil na reestruturação da praça, após vistorias realizadas pelos técnicos do Iphan em janeiro e fevereiro deste ano. A degradação do espaço histórico foi agravada por atos de vandalismo ocorridos no início de 2023, quando manifestantes danificaram parte da estrutura da praça.
Além das questões estruturais, a Praça dos Três Poderes carece de um plano de acessibilidade há anos, evidenciando a necessidade de uma reforma completa. A responsabilidade pela conservação do local é compartilhada entre o governo do Distrito Federal e o governo federal, que atuarão juntos nesse projeto. O relatório ressaltou a importância cultural e histórica da praça, destacando a urgência em revitalizá-la para preservar seu valor patrimonial.
Entre os problemas apontados estão a precariedade da iluminação, drenagem deficiente e placas turísticas danificadas. O piso da praça também apresenta problemas, como trechos sem pedras, pedras soltas, mato e grama desordenada. O Espaço Lúcio Costa, localizado no subsolo da praça e que abriga importante acervo histórico, foi apontado como a área mais degradada, com relatos de presença de baratas e escorpiões pelos funcionários.
Um relatório apontou que as maquetes do museu estão mal conservadas e localizadas em espaços inadequados para serem utilizados em um contexto museológico, com problemas como infiltrações e mofo. A escultura em bronze “Os Guerreiros/Candangos”, de Bruno Giorgi, próxima ao Palácio do Planalto, apresenta fissuras profundas que colocam em risco a sustentação da obra, especialmente nas figuras que representam diversos brasileiros que participaram na construção da capital.
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