Um sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal está sendo investigado por agressão física a uma vizinha. Durante uma discussão na quadra esportiva do condomínio, o militar admitiu ter apertado o pescoço da mulher e pressionado contra uma grade. A confusão teve início quando o sargento chamou o filho dela de “viadinho”. O caso ocorreu em Taguatinga, na quinta-feira à noite.
De acordo com a vítima, seu filho estava jogando bola na quadra com um primo quando caiu e se machucou. Um homem presente no local criticou o garoto, alegando que ele “não era um homem”, e pediu que a mãe fosse chamada. A mulher então desceu até a quadra para resolver o problema e se envolveu em uma briga com o homem, que mais tarde foi identificado como sargento dos bombeiros. Segundo a vítima, o sargento repetidamente chamou seu filho de “viadinho”. A discussão escalou e o homem começou a agredir a mulher, enforcando-a e torcendo seu braço. Uma testemunha interveio para afastar o militar da vítima.
Todas as testemunhas ouvidas na delegacia confirmaram a versão da mulher, afirmando que o sargento dos bombeiros pressionou o pescoço dela contra a grade. Uma das testemunhas disse que a mulher estava com dificuldade para respirar. Na polícia, o sargento admitiu a agressão, mas afirmou ter sido atacado com tapas no rosto pela vizinha e que apenas a pressionou contra a grade para se defender. Ele negou ter chamado o filho dela de “viadinho” e alegou ter dito que “aquilo era jogo de homem”.
O caso de agressão está sendo investigado pela 17ª Delegacia de Polícia em Taguatinga Norte. O Corpo de Bombeiros Militar do DF afirmou que a conduta do sargento está sendo analisada internamente e ressaltou ser totalmente contrário a comportamentos que violem a ética e a moral. A corporação destacou não aprovar ações contrárias à lei e aos bons costumes.
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