O secretário de Cultura do Distrito Federal, Claudio Abrantes, revelou que está sendo discutido um projeto de reforma e restauro da Praça dos Três Poderes junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), após críticas da primeira-dama, Janja da Silva. O processo de reforma existe desde 2021 e o Iphan fez observações e pediu adequações do projeto. A Praça dos Três Poderes é tombada em âmbito distrital e nacional, então qualquer intervenção precisa do aval do órgão federal.
O secretário afirmou que o diálogo com o Iphan tem avançado e que espera que, com as adequações em andamento, o restauro amplo da Praça dos Três Poderes possa progredir no próximo semestre. Ele também destacou que o restauro envolve as pedras portuguesas, que são delicadas e necessitam de profissionais especializados para a restauração. O projeto de restauro, incluindo as adequações solicitadas pelo Iphan, terá um custo aproximado de R$ 100 mil.
A primeira-dama, Janja da Silva, visitou a Praça dos Três Poderes e expressou sua indignação com o estado de abandono do local. Ela disse que mencionou sua preocupação ao presidente e ressaltou que as manutenções e cuidados são de responsabilidade do governo do Distrito Federal.
O Iphan se manifestou por meio de nota, afirmando que está em contato permanente com a Secretaria de Cultura do DF e que o projeto de restauração do espaço está em andamento, respeitando as características da praça. O Iphan elaborou um inventário da Praça dos Três Poderes em 2018 e desde então tem dado orientações e diretrizes para o restauro. O órgão informou que está em diálogo com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF e que analisará o novo projeto assim que for apresentado.
