Servidores públicos federais estão prometendo continuar pressionando o governo após o recente reajuste nos benefícios, o qual não inclui aposentados e pensionistas. O debate sobre recomposição salarial em 2024 e reestruturação de carreiras segue em destaque, mesmo após o aumento nos auxílios.
O presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) enfatizou que o reajuste dos auxílios foi apenas a primeira etapa da campanha salarial. Enquanto a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) busca avançar na reestruturação de carreiras visando à paridade entre ativos e inativos.
O secretário-geral da Condsef/Fenadsef considerou o reajuste dos benefícios um avanço, porém insuficiente, destacando a importância de sinalizações de remuneração para 2024.
O governo Lula não prevê reajuste salarial este ano, mas está negociando com as carreiras de forma pontual, citando impactos orçamentários do reajuste concedido em 2023. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos se comprometeu a instalar mesas de negociação específicas até julho, com várias já em andamento ou concluídas.
O Ministério da Gestão assinou o reajuste de benefícios para servidores do Executivo federal, com as alterações entrando em vigor em maio retroativamente, já que a folha de pagamentos de junho foi fechada. Os servidores ainda pleiteiam equiparação com os valores pagos por Legislativo e Judiciário, embora o governo destaque a inexistência de precedentes para as correções propostas.
O secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão, José Celso Cardoso Jr., sugeriu ajustes nos benefícios oferecidos.