A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,5% no trimestre móvel encerrado em novembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa taxa representa uma redução de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,5 ponto percentual em comparação ao mesmo período do ano passado. É a menor taxa de desocupação desde fevereiro de 2015.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define o desemprego como a situação em que pessoas estão sem trabalho formal, mas estão buscando ou estão dispostas a aceitar um emprego se surgir a oportunidade. O IBGE também destaca que não ter um emprego não significa necessariamente não ter uma ocupação, pois estudantes, donas de casa e empreendedores não são considerados para o cálculo da taxa de desemprego.
A crise econômica, a baixa qualificação dos candidatos, as mudanças na base produtiva, a baixa escolaridade, a migração do campo para a cidade, as crises políticas e a falta de investimento social são alguns dos motivos que podem levar ao desemprego no Brasil.
O desemprego pode ser classificado em quatro tipos principais: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal. O desemprego natural é temporário e ocorre devido à demissão, troca de emprego ou recente entrada no mercado de trabalho. O desemprego estrutural é causado por avanços tecnológicos e mudanças nos processos de produção. O desemprego conjuntural é causado por crises políticas e/ou econômicas em escala regional, nacional ou global. O desemprego sazonal é temporário e está relacionado ao setor de serviços, como o turismo, por exemplo.
No Brasil, a taxa de desemprego é calculada pelo IBGE através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). A metodologia leva em consideração as informações coletadas nas entrevistas feitas com a população.
Em resumo, os dados da PNAD mostram que a taxa de desemprego no Brasil diminuiu para 7,5% no trimestre móvel terminado em novembro. No entanto, é importante destacar que o desemprego tem diferentes causas e pode se manifestar de diversas formas.
O desemprego é um problema que afeta diversas pessoas, seja pelo trabalho informal que não oferece garantias ou pela falta de oportunidades no mercado de trabalho. No entanto, segundo especialistas, as estatísticas oficiais podem não refletir o verdadeiro cenário do desemprego, já que muitos indivíduos desistem de procurar emprego ou estão subempregados.
O desemprego traz uma série de consequências negativas para a sociedade, como o aumento da pobreza, da violência e da criminalidade. Além disso, a falta de emprego leva à queda da renda familiar, o que pode resultar em fome e outras dificuldades. Outras consequências incluem o aumento do trabalho infantil, problemas psicológicos e físicos.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), todas essas consequências têm um impacto negativo na economia e no desenvolvimento social de um país.
Números recentes mostraram que a população desocupada no Brasil diminuiu em relação ao ano anterior, atingindo o menor contingente desde 2015. Por outro lado, a população ocupada alcançou um novo recorde histórico. No entanto, é importante ressaltar que esses dados não levam em consideração apenas os trabalhadores formais registrados, mas também incluem o mercado informal.
Recentemente, também foi divulgado o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostra a criação de empregos com carteira assinada no país. Apesar de apresentar números positivos, o crescimento vem desacelerando nos últimos meses.