As pistas sobre o que as grandes semanas de moda têm reservado para a temporada de outono/inverno começam a surgir com as coleções de pre-fall 2024 de marcas internacionais como Balenciaga, Diesel, Versace e Louis Vuitton.
A Balenciaga se inspirou na cidade de Los Angeles para sua coleção pré-outono. Com peças que remetem aos estilos das it girls dos anos 2000, a grife apresentou itens oversized, conjuntos de academia e regatas puffer. Apesar de enfrentar uma crise devido a polêmicas com imagens de crianças em campanhas, a Balenciaga busca reconquistar a credibilidade.
Pharrell Williams assumiu como diretor criativo da linha masculina da Louis Vuitton, e para o pre-fall 2024, apresentou uma coleção inspirada em trajes de marinheiros e dias de férias. Destaques incluem silhuetas desconstruídas, alfaiataria confortável, shorts e jaquetas varsity. A paleta de cores foi predominada por tons sóbrios, com destaque para o azul e toques de laranja.
A Diesel apostou no jeans com variados tons de azul para sua coleção de pre-fall 2024. A grife busca se tornar popular entre a geração Z, lançando uma campanha com influência aquática e peças que remetem ao estilo dos anos 2000, com efeitos desgatados e sobreposições.
A Versace surpreendeu ao apostar no quiet luxury para sua coleção pré-outono. A grife famosa por suas peças glamorosas e estampadas optou por cores sóbrias, especialmente o cinza. Coletes, casacos e calças de cintura alta compõem o estilo minimalista da coleção, com algumas aparições discretas das clássicas estampas douradas.
As coleções de pre-fall 2024 mostram a influência das redes sociais na moda atual, com tendências como o quiet luxury e o retorno de estilos dos anos 2000. Essas grifes internacionais estão buscando se conectar com o público e apresentar suas apostas para a próxima temporada.
Quando se trata da estética Y2K, não podemos negar a influência dos usuários em suas criações e popularização entre grandes marcas.
Esse estilo, que tem suas raízes nos anos 2000, tem prosperado novamente graças à contribuição ativa dos consumidores. Os usuários têm tido um papel fundamental na propagação dessa estética nostálgica, através de seus interesses e influência nas redes sociais.
Muitas vezes, são os próprios usuários que resgatam imagens, tendências e referências do passado, compartilhando em suas contas pessoais e usando hashtags relacionadas. Essa ação ajuda a despertar a curiosidade e o interesse de outras pessoas, criando uma onda de interesse pela estética Y2K.
É notável também como as grandes marcas têm sido receptivas a essa demanda dos usuários. Elas têm apostado cada vez mais nessa estética, criando coleções e produtos que seguem essa tendência. Desde roupas e acessórios até embalagens de produtos, a estética Y2K tem conquistado seu lugar nas prateleiras e vitrines das grandes marcas.
Ao reconhecer o poder dos usuários em definir as tendências, as marcas têm se atentado em ouvir e acompanhar de perto o que está sendo compartilhado nas redes sociais. Elas estão abertas a novas ideias e feedback dos consumidores, investindo em parcerias e colaborações que ajudam a alimentar ainda mais a popularidade da estética Y2K.
Essa troca de ideias entre usuários e marcas tem gerado uma relação mais próxima e colaborativa. Os consumidores podem se sentir ouvidos e parte importante do processo criativo, enquanto as marcas se beneficiam dessa receptividade e contribuição, impulsionando suas vendas e fortalecendo sua imagem perante o público.
A estética Y2K é um exemplo claro de como a influência dos usuários tem contribuído para moldar o mercado e as tendências da moda. Essa interação entre ambos os lados é um grande exemplo de como a colaboração pode gerar resultados positivos para todos os envolvidos.