Uma turismóloga cega teve a oportunidade emocionante de sentir o rosto de sua filha pela primeira vez graças à impressão em 3D. Mellina Reis, grávida de 26 semanas, pôde tocar o nariz, a boca, o queixo e a bochecha de sua filha, Sofia, antes mesmo do nascimento. Mellina, conhecida por suas viagens ao redor do mundo ao lado de seu cão-guia, Hilary, compartilhou a importância dessa experiência que a aproxima da realidade que as pessoas grávidas com visão têm ao ver o bebê.
O marido de Mellina, Renato Durval, entregou o molde impresso em 3D do rosto do bebê, deixando-os ambos muito emocionados.
O exame foi realizado no laboratório Alta Diagnósticos, que já realizou 26 moldes desde 2011, principalmente para casais deficientes visuais. O projeto foi idealizado pelo ginecologista e obstetra Heron Werner, que destaca os benefícios da tecnologia da impressão 3D para esses casais. A impressão em 3D do rosto do bebê em tamanho real pode ser feita a partir da 26ª semana de gravidez. Pesquisas estão sendo feitas para obter imagens não invasivas de grávidas usando impressoras 3D.
O laboratório não cobra deficientes visuais pelo serviço, enquanto para pessoas que enxergam, o custo é de R$ 350, com prazo de entrega de sete dias.