As recentes inundações no estado do Rio Grande do Sul resultaram em 136 vítimas fatais e 141 pessoas desaparecidas até a manhã deste sábado. Os impactos das chuvas foram sentidos em 444 municípios, com um total de 1.951.402 moradores afetados de alguma maneira. Mais de 71 mil pessoas encontram-se em abrigos, 339.928 foram desalojadas e 746 ficaram feridas.
A situação de emergência levou moradores e voluntários a se engajarem nas buscas por sobreviventes, com a ajuda de barcos, em locais como o bairro de Canoas. O viaduto sobre a Estação Matias Velho serviu como ponto de apoio para embarcações de resgate. As imagens mostram a intensidade do trabalho de resgate e assistência às vítimas das enchentes no sul do estado.
Além disso, um abrigo temporário foi disponibilizado para os animais resgatados na região, após as enchentes causadas pelas fortes tempestades que assolaram o Rio Grande do Sul. A solidariedade e o empenho das pessoas envolvidas nas operações de resgate demonstram a união e a determinação diante dessa tragédia que impactou tantas vidas na região.
O Rio Grande do Sul está enfrentando enchentes causadas por temporais, resultando em danos severos. A Defesa Civil conseguiu resgatar mais de 74 mil moradores e 10 mil animais, enquanto os níveis dos cursos d’água estão gradativamente baixando.
Até o momento, as enchentes no estado já causaram prejuízos financeiros de aproximadamente R$ 8 bilhões. Deste total, cerca de R$ 2 bilhões correspondem a danos no setor público, R$ 1,5 bilhão no setor privado e R$ 4,4 bilhões no setor habitacional. Mais de 92 mil habitações foram afetadas, conforme dados parciais divulgados pela Confederação Nacional de Municípios.
Os setores públicos mais impactados incluem obras de infraestrutura, sistemas de transportes, assistência médica emergencial, esgotamento sanitário, limpeza urbana, geração de energia elétrica, ensino, abastecimento de água, controle de pragas, distribuição de combustíveis, segurança pública e telecomunicações.
No setor privado, os prejuízos atingiram a agricultura, pecuária, indústria, comércios locais e demais serviços, totalizando bilhões em perdas. A situação continua sendo monitorada de perto por autoridades locais e entidades de apoio.