O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que não assinaria uma proibição federal do aborto caso seja reeleito. Ele afirmou que a decisão sobre a legalização da interrupção da gravidez deve ser de responsabilidade dos estados americanos. Trump se mostrou favorável ao aborto em casos de estupro, incesto e risco de vida para a mulher grávida.
Em contrapartida, o democrata Joe Biden, que deverá competir com Trump pela presidência, assinou um decreto para proteger o direito ao aborto nos EUA. O documento inclui apoio a clínicas de atendimento às mulheres, ampliação do acesso a medicamentos e a proteção de dados pessoais. Já a Suprema Corte do Arizona decidiu que o estado deve seguir uma lei de 160 anos que proíbe totalmente o aborto, com exceção apenas nos casos em que a vida da grávida está em risco.
Trump enfatizou que a proibição nacional do aborto não seria assinada por ele, caso aprovada pelo Congresso. Ele defende que as decisões sobre esse assunto devem ser tomadas por cada estado, considerando que alguns serão mais conservadores que outros. Biden, por sua vez, demonstrou apoiar a causa e assegurou medidas para proteger esse direito fundamental nos Estados Unidos.