O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão preventiva do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, acusado de posse ilegal de arma e de uma pepita de ouro. A defesa do líder do PL alega que a prisão não se justifica, pois a pepita tem baixo valor e a arma seria registrada e pertenceria a um parente. A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem 24 horas para se manifestar sobre o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa.
Além disso, a Justiça decidiu manter as prisões preventivas de outras pessoas envolvidas na operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula como presidente do Brasil. Entre os envolvidos estão Rafael Martins de Oliveira, Marcelo Costa Câmara e Filipi Garcia.
Na megaoperação da Polícia Federal (PF), foram cumpridos mandados de busca e apreensão e prisões em vários estados do país. Além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também foram alvos da operação o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e os ex-ministros da Defesa e da Casa Civil Braga Netto.
A Operação Tempus Veritatis resultou na apreensão de documentos considerados relevantes para a investigação do suposto golpe de Estado. A defesa de Valdemar Costa Neto alega que não há provas suficientes para a prisão e que as acusações não têm fundamento.